Colheita de beterraba: dois Arocs constantemente em ação

Reportagem

Tudo pela beterraba.

O outono e o inverno do jovem empresário Thomas Forestier são muito atarefados. Durante a colheita da beterraba, é o próprio que toma o lugar ao volante do seu Arocs.

Carregar 30 toneladas de beterraba demora apenas entre 7 a 15 minutos – o Arocs tem muito para fazer.


«Quando não estamos ocupados com a colheita da beterraba, trabalhamos para a empresa de construção da família e uma pedreira.»

Thomas Forestier, empresário e ele próprio motorista


A máquina de colheita de beterraba de cor vermelha faz uma pausa. Esta e os dois tratores Arocs amarelos, que se encontram ao seu lado no caminho de terra, são os únicos pontos coloridos neste dia cinzento e chuvoso. Os campos estão colhidos e parecem chegar à linha do horizonte.

Normalmente, a máquina precisa entre sete minutos e um quarto de hora para carregar um semirreboque com 30 toneladas de beterraba. Ambos os Arocs pertencem a Thomas Forestier. Depois do secundário e da escola superior técnica, o jovem de 27 anos concluiu uma formação de transportador, ao mesmo tempo que tirava a carta de condução de pesados. Hoje em dia, o certificado é-lhe útil também como prova da sua qualificação para liderar um empresa de transportes. O pai e o avô já eram empresários e o seu tio e primos trabalham igualmente na empresa de construção e transportes da família Tingry, alguns quilómetros a sul de Boulogne-sur-Mer.


Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.
Do campo pelo caminho de terra e pela estrada nacional para a balança até à descarga – é o que o Arocs faz durante a época da beterraba quase 24 horas por dia.

Seis a sete voltas completas por dia.

Thomas, porém, tornou-se trabalhador por conta própria e fundou uma nova empresa: Forestier 3G, sendo que 3G significa «terceira geração». «Quando não estamos ocupados com a colheita de beterraba, trabalhamos bastante para a empresa de construção da família, fornecendo as respetivas obras. Mas entretanto, consegui obter também um contrato com a pedreira de Bolonnais», refere Thomas. Lá existe uma enorme extração de saibro e de areia, para a qual transporta pedras de enrocamento para Calais, necessárias à ampliação do porto. O que assegura a um dos dois semirreboques basculantes seis a sete voltas por dia. «O contrato é por três anos», comenta satisfeito o jovem empresário.

Thomas tem já uma carga para o retorno a Boulogne-sur-Mer. Pode aumentar as quantidades de areia e de saibro armazenadas no porto local, que aguardam o seu embarque. No outono e no inverno está contratado pela Tereos Sucre France, uma fábrica de açúcar. Durante os cinco meses da colheita de beterraba, os seus camiões transportam a beterraba que a máquina de colheita retira da terra para a fábrica da Tereos, em Attin, uma aldeia de 700 habitantes, próxima de Le Touquet. Na fábrica, os camiões são colocados sobre uma balança e descarregam a beterraba num grande espaço aberto, onde os semirreboques basculantes apresentam um verdadeiro bailado. O volume de transporte é de tal ordem, que Thomas tem de operar os seus semirreboques basculantes em turnos. «Começamos todas as manhã entre as 3 e as 3.30 horas. Eu assumo depois o segundo turno às 13 horas. A fábrica está aberta até às 23 horas.»


Um frete de transporte exigente.

Não é fácil fazer transportes durante a colheita de beterraba. Nos meses de outono e de inverno anoitece cedo. É preciso conduzir os semirreboques por caminhos de terra pelos campos fora até à máquina de colheita e nem sempre há espaço para manobrar. Mas os veículos têm simplesmente uma boa capacidade excedentária para deixarem escapar uma oportunidade tão boa. Por sorte, Thomas Forestier encontrou um bom motorista, com o qual pode partilhar esta difícil tarefa.


Fotografia: Hans Müller

4 comentários