André Pereira tem duas paixões: conduzir camiões e café

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Pausas quentes.

André Pereira gosta de andar na estrada. Adora a beleza da natureza e a arquitetura das metrópoles europeias – mas acima de tudo: café!


Há cerca de dois anos, André descobriu a sua paixão pela condução de camiões: "Já tinha experimentado outros trabalhos. Mas assim que me sentei ao volante de um Mercedes, soube logo: É isto mesmo", diz ele. O motorista de Lisboa tem 26 anos e adora andar pelo mundo: "Conheço quase todas as cidades europeias. E isso é fantástico!"

Mas não prescinde de forma alguma dos seus períodos de descanso. Nessas alturas, bebe sempre um café forte e quente. "Não quero perder aquele sabor", assegura. Por esse motivo, tem sempre uma grande lata de café em pó na sua cabina. "Posso esquecer-me de abastecer o depósito, mas o meu café? Nunca!", brinca ele. Chaleira elétrica, copos e colheres são também imprescindíveis e vão sempre a bordo do seu Actros.

Quando o tempo o permite, André retira a mesa e a cadeira do compartimento de arrumação e coloca-as no exterior. Depois, instala-se confortavelmente para apreciar a paisagem com uma chávena de café quente na mão. "Adoro a natureza e todas as novas impressões que me proporciona", diz ele.



"Assim que me sentei ao volante de um Mercedes, soube logo: É isto mesmo."

–  André Pereira, motorista de Actros com uma paixão por café


Fotos para os seus amores.

Quando tem tempo suficiente, André deixa o seu camião num parque de estacionamento seguro e aproveita a oportunidade para visitar a cidade mais próxima. "Aprecio a arquitetura de cidades como Berlim, Varsóvia ou Londres." André nunca perde a oportunidade de, com o seu telemóvel, fotografar edifícios ou monumentos particularmente bonitos. Em casa, em Lisboa, mostra as fotos à sua mulher e ao seu filho de quatro anos.

"Passo pouco tempo com a minha família", diz André, "mas esforço-me ao máximo por fazer dos momentos em comum momentos bonitos." Há alguma coisa melhor do que, terminada uma refeição, continuarmos sentados confortavelmente à mesa a conversar? Claro que com uma boa chávena de café na mão.


Fotografia: Begoña Tremps

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