Chegar depressa

Negócios & Logística

Chegar depressa

Quando a fruta precisa de chegar depressa e sem contratempos a solução é ter camiões Mercedes-Benz, rápidos e fiáveis, para nunca falhar os prazos de entrega diária. A empresa Frutas João Veríssimo Mendes & Filho tem orgulho na frescura e qualidade do seu produto, mas também nas viaturas que utiliza.


O negócio familiar vem já da altura dos bisavós de João Mendes, sócio-gerente da atual Frutas João Veríssimo Mendes & Filho Lda. Começou em nome individual, com o arrendamento de pomares de cereja em Alcongosta, no Fundão, pomares de laranja no Algarve e de maçã na Beira Alta. O avô paterno comprou a propriedade onde a empresa tem hoje sede, em Castelo Novo. O avô materno comprou mais duas propriedades em Alcongosta e a empresa foi crescendo. O próprio João Mendes acabou de adquirir mais três propriedades contíguas em Castelo Novo, perfazendo um total de 70 hectares de fruticultura com cereja, pêssego, paraguaio, nectarina e pêra rocha.


Foi em 2012, depois de João Mendes ter terminado o curso de engenharia agrónoma e ter feito um projeto agrícola para a empresa do pai, que esta assumiu a atual designação. O negócio manteve a expansão e, desde que há três anos aceitaram o convite para abastecerem, em exclusividade uma cadeia de supermercados, em Portugal, a exigência da qualidade da fruta também cresceu. A aposta na frota própria de distribuição, em vez de confiar em empresas externas de transporte, permite controlar melhor a frescura do produto, o seu bom acondicionamento e a entrega atempada.

“A política que seguimos e que permite uma qualidade acima da média é de apanhar e embalar a cereja hoje, amanhã estar na base de distribuição da grande superfície e, no mesmo dia, ou seguinte, à venda”, explica. Aliás, ressalva que é preciso ter atenção ao que se compra, porque “há cerejas que vêm de outros países onde utilizam produtos para conservar a fruta que já estão proibidos na União Europeia há vários anos. Nesta grande superfície até nos exigem um terço abaixo do limite permitido por lei para resíduos de pesticidas e um máximo de cinco substâncias ativas, ou seja, estamos a caminhar para resíduo praticamente zero de químicos”.

 

“Nunca tivemos problemas com os outros dois carros Mercedes-Benz, a Mercedes não só é fiável, como me tem tratado bem”


Comprar o que é bom.

O produto de excelência da empresa sempre foi a cereja, típica da região do Fundão e com uma qualidade valorizada e saem das suas propriedades, todos os anos, entre 250 e 300 mil toneladas. Das várias qualidades de pêssego a produção é ainda maior. O pai chegou a trabalhar muito com pêssegos para a indústria de sumo – aliás, o seu primeiro camião Actros, de 1998, que ainda hoje está no ativo, fazia na altura o transporte de pêssegos de Espanha para Portugal. Passou para o fornecimento de grandes superfícies e adquiriu uma viatura mais pequena,um Atego de 12 toneladas, em 2000 e, este ano, juntou-se à frota um Actros 1863.

“Toda a gente me diz: tu és louco em ter comprado um carro destes fazendo tão poucos quilómetros por ano, mas eu detesto andar em oficinas e nós quando compramos é o que é bom, para durar uma vida”, admite João Mendes. “Nunca tivemos problemas com os outros dois carros Mercedes--Benz, a Mercedes não só é fiável, como me tem tratado bem”, garante. E com a falta de mão-deobra que sente, tanto para o trabalho agrícola como de motoristas, João Mendes já teve muitas vezes de ser ele a conduzir os camiões, por isso, pode atestar também pelo seu conforto.

 

O Mercedes-Benz Actros adquirido em 1998 e o Atego, dois anos mais tarde, continuam ainda a fazer parte da frota da empresa, um verdadeiro sinónimo da fiabilidade dos camiões Mercedes-Benz.


Os camiões fazem entre 10 e 20 mil quilómetros por ano, com a distribuição diária, sete dias por semana, entre Castelo Novo e as quatro bases de distribuição da cadeia de supermercados. Nos atrelados frigoríficos seguem as caixas de fruta, a uma temperatura entre os 2ºC e os 8ºC, que impede a evolução da maturação. Têm de ser camiões “rápidos e fiáveis, porque temos horas para chegar. Carregamos aqui entre as 4 e as 5 da manhã e as descargas nos entrepostos começam às 7 horas e terminam ao meio-dia. Depois os carros passam pelo Bombarral para ir buscar caixas novas e regressam à sede, onde estão localizadas as três câmaras frigoríficas, a linha de calibragem e o equipamento de embalamento.


A empresa continua a ser familiar. Nela trabalham João Mendes, a mulher, o pai, a mãe, e mais 60 pessoas sazonalmente (entre maio e setembro) para a apanha, embalagem e distribuição da fruta. No resto do ano são 14 pessoas para tratar das plantações, podas, adubações e manutenção dos pomares. Claro que é uma atividade “sem teto”, como relembra João Mendes: “Pode vir uma intempérie e ficarmos sem a produção toda. Este ano tivemos ataques de granizo que deitaram muita fruta para o lixo. E a chuva, quando a cereja está a mudar do verde para o vermelho, ou mesmo no vermelho, estraga a cereja. Que foi o que aconteceu no ano passado. É duro, mas é saudável trabalhar na natureza.

 

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