Transportes Cardoso & Irmão - Novos Camiões, Maior Eficácia

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Transportes Cardoso & Irmão - Novos Camiões, Maior Eficácia

Familiar, premiada e em crescimento, a empresa Transportes Cardoso & Irmão adquiriu novos Mercedes-Benz Actros para poupar nos consumos de combustíveis, ter veículos mais ecológicos e motivar os motoristas. Tudo começou em 1987 com os emigrantes portugueses

Valdemar Cardoso, um dos irmãos fundadores e atual presidente do Conselho de Administração da Transportes Cardoso & Irmão, conta como tudo começou. Em 1985 emigrou da Senhora da Lapa, Sernancelhe, para Paris e, num ano, mudou-se para a Suíça. Rapidamente percebeu que existia, entre os três países, um mercado para o transporte de emigrantes portugueses. Veio a Portugal, no final do ano de 1986, comprou uma viatura de nove lugares. O negócio deu o salto das carrinhas para os camiões, mas a origem da Transportes Cardoso & Irmão está em meados dos anos 1990, quando muitos imigrantes começaram a regressar a Portugal e o passo natural foi começar a fretar veículos pesados para os ajudar com as mudanças.

Em 1997, compraram o primeiro camião. Depois “compraram mais um, mais um, mais um” até a empresa chegar onde está: em Travassós de Baixo, a apenas 200 metros do antigo IP5 e não muito longe de Viseu, num terreno de 17 mil metros quadrados, encimado pelo edifício da oficina e do armazém da empresa, com o logótipo TCI em destaque, a Transportes Cardoso & Irmão tem agora muito espaço para estacionar os 80 camiões da sua frota. O verde e o vermelho que os distingue, com as letras amarelas, são resultado de um feliz acaso. “O primeiro camião que comprámos era verde... mas gostámos logo da ideia de ter uma identidade portuguesa.”

UMA OLHADELA AO PASSADO

A empresa já ultrapassou a maioridade, fez 19 anos, mas foi a partir de 2006, quando Valdemar Cardoso assumiu as suas rédeas que a firma realmente se desenvolveu. Para faze r esse trabalho difícil de “ mudar completamente toda a política de funcionamento da empresa”, conta, teve de optar por abandonar a empresa de viagens que também dividia com o irmão, a partir de então, cada um dedicou-se ao seu negócio.

Em 2006, a empresa tinha apenas 11 viaturas. O crescimento foi a uma média de oito camiões por ano. “Hoje temos um leque aberto a toda a Europa. Espanha, França, Itália, Suíça, Inglaterra, Alemanha...” Só nos países de leste é difícil penetrar. “A mão-de-obra é muito mais barata”, refere o administrador da empresa.

Em Portugal, nem sempre é fácil contratar. Nem o aumento do preço dos combustíveis ou as questões ambientais invertem esta evolução. “As coisas precisam de ser transportadas, queiramos ou não. Há pessoas que não gostam de camiões, mas se assim não for é muito difícil termos, por exemplo, combustíveis nas bombas e também alimentos nos supermercados. Se nós pararmos, para tudo!”, relembra. A pensar no ambiente, a empresa esforça-se por ter camiões recentes. “A única maneira de reduzir a poluição é comprar camiões novos. A nossa frota tem, em média, três anos. Todas as viaturas são posteriores a 2008.” Os camiões da Transportes Cardoso & Irmão fazem, em média, 140 mil quilómetros por ano cada um. Saem sempre de Portugal carregados e, ao regresso, em geral voltam a trazer mercadoria para Portugal.

 

BOAS RAZÕES PARA ESCOLHER O MERCEDES-BENZ ACTROS

“São sobretudo dois os fatores que nos levaram a comprar mais viaturas Mercedes-Benz Actros: por um lado, são economicamente muito boas, em termos de poupança de combustível, e, por outro lado, como os motoristas passam mais tempo no camião do que fora dele, é bom que tenham conforto. Ter os colaboradores motivados e satisfeitos é uma grande mais-valia”, refere Valdemar Cardoso. A Transportes Cardoso & Irmão comprou as primeiras viaturas Mercedes-Benz em 2012, tendo vindo ao longo dos anos a apostar na marca.  “Não são só os motoristas que gostam das viaturas, também estou contente com o após-venda da Mercedes-Benz”, afirma o administrador.

COM O OLHAR NO FUTURO

A empresa tem perto de 100 colaboradores e cerca de 80 são motoristas. Olhando para os camiões estacionados no parque, é fácil perceber que cada motorista tem a sua própria viatura. Embora seja proibido qualquer tipo de personalização no exterior dos camiões, o interior da cabina reflete o seu condutor. Há referências a clubes desportivos, santos e bonecos pendurados nos espelhos retrovisores.

“Isso é importante por duas razões: primeiro porque o motorista anda mais satisfeito por não ter de andar a trocar de viatura e já ter as suas coisas e saber onde as tem; e segundo, evita custos para a empresa, porque cada um é responsabilizado pela conservação da sua viatura”.

O orgulho na equipa é evidente quando Valdemar Cardoso fala sobre os três prémios PME Excelência que a empresa já recebeu. Espera que em 2017 venha a conquistar o quarto e atribui-os “ao trabalho de todo o pessoal”. Com o olhar colocado no futuro, a empresa lança-se neste ano de 2017 a novos projetos. Acabou de lançar o site da Transportes Cardoso & Irmão. Abriu na Maia uma base da empresa de transportes, a Davaltir, que faz também parte da TCI, para estar mais próxima dos muitos clientes do Porto e para ter instalações de apoio aos motoristas que ali pernoitam. Em breve, vai também construir um novo edifício para a sede da empresa, no atual parque da frota. Quanto a perspetivas de crescimento, Valdemar Cardoso é cauteloso. Podiam ter o dobro das viaturas daqui a cinco anos, mas não quer. “Às vezes, as empresas quanto maiores são, pior trabalham. E, além disso, os outros também precisam de ter trabalho!”, sorri.

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