Um canal de bons produtos

É grande a comunidade lusa nas Ilhas do Canal da Mancha, onde 10 a 12% da população é constituída na sua maioria por madeirenses. Os  portugueses, cerca de 15.000, são a terceira maior comunidade das ilhas e a primeira de língua estrangeira. O acesso a produtos oriundos da sua terra natal torna-se, assim, uma forma de matar saudades, mas também de manter tradições e passar o “gosto” pelo que é português às gerações seguintes. Mas não são só os portugueses que consomem estes produtos, já que são cada vez mais aceites pelos ingleses e todas as outras nacionalidades  presentes nas Ilhas do Canal da Mancha.

Manuel Silva, o diretor da Eurofoods & Wines Ltd., sedeada em Trinity, Jersey, contou-nos como nasceu a empresa e o que levou a irviver para as ilhas do Canal da Mancha aos 29 anos de idade.

Desde cedo que Manuel Silva se habituou a ver amigos a emigrar para França e Luxemburgo e a pensar que um dia seria a sua vez, além disso, sonhava em ser um executivo. Iniciou a sua atividade como auxiliar de escritório e, em seguida, foi convidado por um tio para chefe de escritório da sua empresa na Figueira da Foz. Foi nesta altura que ganhou experiência e contacto com o mundo empresarial. Nesse cargo desempenhou funções de gestão, o que lhe permitiu ganhar diversas competências e know-how a nível de gerência. Estas competências viriam a revelar-se mais tarde de extrema importância quando fundou a sua própria empresa e a transformou num negócio de sucesso.

ALIMENTAÇÃO DÁ NOTORIEDADE. 

Como Portugueses “Uma das coisas que nos dá notoriedade é, sem dúvida nenhuma, a nossa alimentação” considera o diretor da Eurofoods & Wines, Ltd., referindo ainda, que a empresa trabalha com grandes marcas portuguesas, mas também com pequenos produtores nacionais e regionais e empresas familiares, levando uma grande variedade de produtos aos seus clientes.

A empresa, distribuidora e grossista, trabalha com grandes cadeias retalhistas nas Ilhas, entre as quais a Co-Operative e a Sandpiper, que apostam grandemente em produtos portugueses, assim como com diversas lojas, unidades hoteleiras e restaurantes.

A viagem tem início na Figueira da Foz e demora dois dias a chegar ao porto de Saint-Malo, na Bretanha, onde o Mercedes-Benz Actros é depois levado de ferry até à ilha.

Os investimentos efetuados em Portugal centraram-se nas instalações e na aquisição de transportes. “Sempre fui apologista de controlar tudo o que está relacionado com comprar, exportar e transportar. Saber quando as mercadorias que saem de Portugal chegam ao destino e são distribuídas ao cliente final.” Segundo o nosso interlocutor, esta é uma vantagem extraordinária pois permite uma gestão de stocks mais equilibrada e sem falhas.

Como veículo de transporte próprio, a Eurofoods optou pela compra de um Mercedes-Benz Actros 1851 LS GigaSpace. De acordo com o diretor, a compra do veículo deveu-se ao facto de “estarmos a trabalhar com um camião, também Mercedes-Benz, mas que está a chegar ao fim da vida útil. Decidimos que estaria na altura de comprar uma unidade nova, que nos permita continuar o projeto”. A cabina GigaSpace, que faz parte do equipamento do Mercedes-Benz Actros foi um requisito do motorista da empresa, que solicitou se seria possível a inclusão desta opção, que oferece mais espaço e um maior conforto, ao que Manuel Silva acedeu. O diretor da empresa afirmou que gosta “que as pessoas que trabalham comigo se sintam felizes. Eu prezo muito e sempre prezei o bem-estar dos meus colaboradores.”

A Mercedes-Benz é um namoro antigo e foi uma escolha natural. “Eu sempre gostei da Mercedes-Benz e logo que tive a possibilidade de comprar um, comprei. Em termos de frota, sempre tive Mercedes-Benz. Nunca me deixou ficar mal até hoje.” A fiabilidade, assistência e a simpatia foram os aspetos chave destacados por Manuel Silva. A Mercedes-Benz é assim a marca de eleição de Manuel Silva e da Eurofoods.