Máquina pesada: Jürgen Fichtinger transporta máquinas de construção

Potente na montanha.

O caminho de cerca de 15 quilómetros até ao estaleiro passa pela B121 na direção de Waidhofen, junto ao rio Íbosa. Entre as localidades de Gleiß e Rosenau, sai da estrada nacional e segue pela Mostviertler Höhenstraße. Agora há uma subida até cerca de 400 metros de altitude no Sonntagberg, com a sua famosa basílica que se vê de longe. Na subida íngreme, Jürgen pode confiar plenamente na força do seu motor de 460 kW. «A elevada potência do motor é uma clara vantagem para nós, aqui no sopé dos Alpes», diz. «Quando volto a acelerar depois das curvas e contracurvas, o camião responde bem, mesmo com cerca de 60 toneladas, e nos estaleiros o arranque é claramente mais fácil.»

Uma verdadeira maravilha: o acoplamento hidrodinâmico.

Arrancar em subidas ou em piso intransitável também não é problema com o acoplamento hidrodinâmico isento de desgaste. O sistema facilita ainda a condução em descidas, combinando as funções de uma embraiagem de arranque hidrodinâmica e de um retarder primário num único componente. Logo a velocidades reduzidas, isto resulta numa potência de travagem considerável, que pode ser doseada na alavanca na coluna da direção e reduz claramente o desgaste dos travões. O que proporciona um elevado conforto de condução. Mas há uma que é quase mais importante para os dois chefes da empresa, Andreas e Gregor Riedler: o acoplamento hidrodinâmico reduz o consumo de combustível em comparação com soluções de conversor de binário convencionais.

– Andreas Riedler

Auxílio rápido e competente em caso de avaria.

«O pacote completo aplica-se muito bem ao Arocs», diz Andreas Riedler. Em conjunto com o seu irmão, assumiu há alguns anos os negócios da empresa familiar fundada em 1953. Mas decisivo para uma parceria de décadas da sua empresa com a Mercedes-Benz Trucks (cerca de 80 por cento dos 25 camiões da frota têm atualmente a estrela) é sobretudo o bom serviço de assistência e oficinas. «É importante para nós sermos assistidos com rapidez e competência no caso de problemas, para podermos voltar a ter os camiões na estrada o mais rapidamente possível», diz Gregor Riedler. «E não há dúvida de que é isso que acontece na Mercedes!»

Bom equipamento para bons motoristas.

O negócio dos dois empresários concentra-se na venda e no transporte de areia, cascalho e matérias-primas, bem como trabalhos de escavação, demolição e pavimentação. A sua atividade centra-se sobretudo na área em torno da sede da empresa, em Winklarn, e do parque industrial de Kematen. «O nosso posicionamento regional tem a vantagem de todos os nossos colaboradores e motoristas voltarem a casa ao fim do dia. Deste modo, a vida familiar não é prejudicada.» Se se trata de um incentivo para manter os bons motoristas na empresa a longo prazo? «A falta de motoristas é um grande problema no setor», diz Andreas Riedler. «Esforçamo-nos em prol dos nossos motoristas, investindo num bom equipamento dos camiões.» Jürgen confirma-o. «É mesmo um veículo fantástico», diz, enquanto trava o camião.

Extra preferido, sistema de som.

O dumper já está na berma do estaleiro, à espera de ser recolhido. Jürgen prepara o veículo de plataforma rebaixada e depois dá instruções ao motorista do veículo de construção, fazendo sinais com as mãos. Um pouco para a esquerda. Mais um pouquinho. Certo. Depois, fixa o veículo de 27 toneladas com correntes. Lança ainda um olhar cuidadoso sobre a sua carga pesada e inicia o caminho de volta a casa.

Há algum detalhe no equipamento que ele aprecie particularmente no seu camião? O camionista pensa e empurra o gorro da testa: «Sim, o sistema de som já me conquistou. Eu toco acordeão e gosto de pura música popular, música pop e Après-Ski. É o melhor entretenimento na estrada.» Ou seja, festa na cabina do Arocs? O natural do Mostviertel sorri, deita um olhar ao espelho retrovisor exterior e aumenta um pouco o regulador do volume do som. «Claro, porque não?»

Fotografia: Florian Engel
Vídeo: Christoph Kölbel