Porque é que o Grupo Roxu das Astúrias aposta nos robustos camiões da Mercedes-Benz

Desde a sua fundação em 1979 que a vossa empresa regista um crescimento constante. Qual é a vossa maior vantagem relativamente à concorrência?

García: Sem dúvida, as nossas máquinas modernas e uma frota própria: 200 gruas e 100 unidades de transporte. Do Grupo Roxu faz parte, por um lado, a empresa Grúas Roxu, especializada em transportes de grua, que por sua vez é composta por duas áreas de atividade: o transporte vertical de máquinas – com gruas de 30 t a 1350 t – e transportes leves e pesados com mais de 100 veículos, dos quais 40 por cento são camiões pesados. Por outro lado, a empresa Plataformas Aéreas Asturianas (PLAAS), especializada em elevadores, que dispõe de mais de 500 elevadores e caixas de carga com uma capacidade de elevação de 45 a 72 metros.

Que papel assume a Mercedes-Benz na vossa frota?

García: A marca Mercedes-Benz sempre esteve representada na nossa empresa. Hoje em dia, a nossa frota consiste em 70 por cento de veículos com a estrela. Na sequência da renovação da frota, acabámos de adquirir doze Arocs.

A vossa empresa está listada no IC50, o ranking dos maiores operadores de gruas a nível mundial. O que vos caracteriza, para além dos recursos próprios?

García: Um pessoal que nos permite reagir rápida e eficientemente em qualquer situação. Para fazermos bem o nosso trabalho, precisamos de uma aplicação a 100 por cento. Para o sucesso contribuem também os investimentos que fazemos todos os anos, no sentido de requerer para os nossos camiões pesados todas as autorizações especiais necessárias. Estas são necessárias para podermos a qualquer momento e sem encargos administrativos assumir todo o tipo de tarefas de transporte em toda a Espanha.

Que gruas utilizam mais e para que tarefas?

García: Para além das gruas pequenas, as mais requisitadas são as gruas com uma capacidade de 100 e 300 t. Contudo, a mais espetacular é a nossa LTM 11200, com 1200 t de capacidade de elevação. As áreas principais de utilização são os setores da energia eólica, portuário e industrial. Em toda a Espanha atuamos sobretudo no setor das energias renováveis.

De acordo com o plano de energia espanhol, até 2020 30 por cento da quantidade de energia necessária no país deve ser obtida a partir das energias renováveis – 36 gigawatts. Metade deve vir de centrais de energia eólica. Considera isto exequível?

García: Esse seria o meu maior desejo. Em primeiro lugar, porque seria bom para o Homem e para o planeta, e em segundo lugar, porque criaria postos de trabalho e crescimento. Por um lado, acho que a energia eólica é a mais eficiente para a sociedade e para o meio ambiente. Por outro lado, claro que é interessante para mim, porque a maior parte das nossas tarefas de transporte provêm deste setor.

Contacto.

José Manuel García, Grupo Roxu
E-mail: roxu@gruasroxu.com

Fotos: Begoña Tremps