Mercedes ServiceCard: Como a empresa de transportes Köppen de Duisburg beneficia com o cartão

Empoeirado, encarvoado, perdido? No Vale do Ruhr, as pessoas estão habituadas a lutar – até mesmo contra estereótipos. Aqui as pessoas erguem-se sempre. Repetidamente. E às vezes ganha-se no fim. Tal como a família Köppen. A história da sua empresa de transportes começa há mais de 100 anos em Duisburg-Meiderich. Naquela época, o bisavô Köppen andava em viagem em assuntos relacionados com leite. Montado numa carroça de plataforma e com um cavalo de sangue frio nas rédeas, transportava os cântaros dos lavradores para o Vale do Ruhr.

Atualmente, 80 contentores cisterna saem todos os dias das instalações da Köppen GmbH. Os contentores empilham-se ao largo de 23 000 metros quadrados em direção ao céu azul aço. E os clientes deixaram há muito tempo de ser produtores de leite. A Köppen liga as instalações de produção da indústria química junto ao Reno e ao Ruhr aos terminais de contentores da região, bem como aos grandes portos marítimos. As substâncias transportadas são, entre outras, isocianatos, resinas epóxi e naftalina. As suas áreas operacionais são tão diversas quanto os produtos da própria indústria química: desde cola para construção de barcos até às espumas, sabão e inseticidas.

Para além disso, a empresa fornece serviços de reparação e limpeza de contentores cisterna. Um armazém especial completa o pacote de serviços livre de preocupações: nas instalações da empresa podem aquecer-se matérias perigosas com vapor, água quente ou eletricidade. «Alguns químicos são carregados a uma temperatura de 80 graus Celsius e cristalizam aos 40 graus», explica Jochen Köppen, que administra a empresa familiar na sua quarta geração. «Isso significa que um produto num contentor em alto mar solidifica completamente. Por isso, ao chegar à Europa tem de voltar a ser aquecido antes da entrega.» O serviço desta magnitude fornecido localmente não tem concorrência.

Do leite à química.

Desde o leite aos químicos, foi longo o caminho percorrido pela empresa. Alguém traçado pela guerra e pelas crises na casa Köppen, mas também marcado pela união familiar e parcerias. Esse parceiro é Michael Steirl. Há 10 anos que fornece o Mercedes ServiceCard à frota Köppen. «Nós reservamos as nossas matrículas bastante cedo. Logo após a Mercedes-Benz atribuir o número de chassi, encomendamos o cartão», diz Jochen Köppen.

Adicionalmente, todos os veículos estão equipados com a UTA One Box para pagamento de portagens. Para além do abastecimento de combustível sem dinheiro vivo, o Mercedes ServiceCard oferecido em cooperação com a UNION TANK Eckstein GmbH & Co. KG (UTA) também ajuda a Köppen em caso de avaria. «Lembro-me da primeira vez que usámos o cartão para pagar a reparação de uma tubagem de ar defeituosa. Fiquei surpreendido com a rapidez da rapaziada da oficina.» Steirl acrescenta: «Para mim, isso tem muito valor. Sobretudo quando têm de estar no porto às 12 horas em ponto.»

E é lá que os motoristas da Köppen estão frequentemente. «Aproximadamente 50 por cento do nosso volume de transportes é obtido através do tráfego ultramarino», revela Jochen Köppen. «Os restantes 50 por cento baseiam-se em serviços de pré e pós-encaminhamento relativos a transportes europeus combinados: sudeste europeu e Escandinávia. O nosso ponto de descarga mais afastado a que nos dirigimos regularmente por via terrestre fica a cerca de 1 000 quilómetros, em Itália.» Atualmente, a Köppen GmbH serve 200 clientes da área da logística de produtos químicos.

O que nem sempre foi assim. Leite, lamas de dragagem, cascalho, finalmente óleo mineral – fez-se um pouco de tudo. Depois a crise petrolífera. Em meados dos anos 80, a empresa ainda detém mais de 100 unidades tratoras e 160 semirreboques. Até que o maior cliente abandona o setor. Em 1993 a insolvência. Queda. Reerguer-se. Para longe do petróleo, rumo à química. Hoje em dia a frota é composta por 50 unidades, 46 das quais ostentam a estrela. Dos 170 colaboradores que a Köppen emprega, 62 são motoristas.

Pelo Vale do Ruhr fora.

Eles cruzam-se diariamente com hortas urbanas, quiosques de bebidas, bairros de mineiros e torres de extração. Passam por chaminés fumegantes e debaixo de tubos enferrujados com vários metros de diâmetro, dos quais brotam ervas daninhas e pequenas bétulas. É isto o Vale do Ruhr – com os seus cerca de cinco milhões de habitantes e 4 435 quilómetros quadrados de área, é uma das maiores aglomerações urbanas da Alemanha.

Foi aqui que Jochen Köppen foi criado. Ele vagueia pela sala de formação nas suas instalações, onde daqui a pouco vão estar 20 formandos a receber aulas. Nas paredes: fotos do álbum de família. Jochen Köppen olha para veículos de plataforma com cântaros de leite e para motoristas com ar orgulhoso que posam diante dos seus camiões. Tal como o seu pai, Hans-Wilhelm Köppen, este homem hoje com 55 anos aprendeu o seu ofício a partir do zero. «Antigamente, isto era o máximo para mim: mudar o óleo, lavar o camião, a partir de certa altura poder viajar sozinho, lá fora na estrada.»

Hoje, pai e filho estão na cúpula da SARL. O mais novo enquanto administrador; o mais velho, enquanto gerente sénior e diretor de serviço, está a tratar atualmente de ampliações e remodelações pendentes nas instalações de Duisburg. Empoeirado, encarvoado, perdido? Soa diferente, de certa forma.

Fotografia: Michael Neuhaus